Saiba quais são as principais tendências tecnológicas para 2024

As inovações tecnológicas prometem movimentar o ano de 2024. Confira as 10 principais tendências em destaque!

 

À medida que adentramos o ano de 2024, diversas tendências estão se delineando para transformar significativamente a maneira como nos envolvemos com a tecnologia e como ela impactará nossas vidas.

 

Conforme apontam as previsões do Gartner, os investimentos globais na área da tecnologia da informação deverão aumentar em 8% em 2024, movimentando um valor total de US$ 5,1 trilhões.  

 

Este cenário aponta que as inovações tecnológicas poderão alterar significativamente o mercado ao longo do ano.

 

Neste artigo, elencamos as 10 principais tendências tecnológicas que merecem destaque em 2024. Acompanhe!

 

10 principais tendências tecnológicas para 2024

 

Seguem as tendências que podem se destacar como significativas. A sugestão é que as empresas acompanhem atentamente, visto que tendem a impactar nos âmbitos social e empresarial.

 

1. IA generativa democratizada

 

A Inteligência Artificial generativa, também conhecida como GenAI, constitui uma subdivisão da Inteligência Artificial com a capacidade de criar, gerar ou produzir diversos tipos de conteúdos, incluindo textos, imagens, músicas e até mesmo códigos de programação. 

 

Essa tecnologia traz diversas vantagens para empresas, começando por:

 

  • Facilitar o acesso ao conhecimento, visto que as aplicações impulsionadas por GenAI têm a capacidade de tornar as informações mais acessíveis;
  • Simplificar a produção de conteúdo, uma vez que um modelo generativo pode criar algo completamente original, partindo do aprendizado adquirido com os exemplos fornecidos.

 

De acordo com o Gartner, no início de 2023, apenas 5% das empresas utilizavam inteligência artificial generativa. No entanto, até 2026, mais de 80% das organizações terão usado APIs e modelos de GenAI em ambientes produtivos.

 

2. Gerenciamento de confiança, risco e segurança de IA

 

A ampliação do acesso à inteligência artificial tornou a importância da Gestão de Confiança, Risco e Segurança da IA (AI Trust, Risk, and Security Management – TRiSM) ainda mais evidente e essencial. Na ausência de medidas de proteção adequadas, os modelos de IA podem desencadear efeitos negativos de forma rápida e acentuada, escapando ao controle e prejudicando qualquer benefício positivo que a IA possa proporcionar.

 

A AI TRiSM oferece recursos para ModelOps, proteção proativa de dados, segurança especializada em IA, supervisão de modelos (abrangendo detecção de desvios de dados, desvios no modelo e/ou resultados não intencionais) e gestão de riscos para as entradas e saídas em modelos e aplicações de terceiros.

 

De acordo com projeções do Gartner, até 2026 as empresas que implementam controles fundamentados em AI TRiSM  ampliarão a precisão de suas decisões, eliminando até 80% de dados ilegítimos ou defeituosos.

 

3. Desenvolvimento aumentado por IA

 

O desenvolvimento aumentado por IA consiste em usar inteligências artificiais, como aprendizado de máquina e GenAI, para facilitar o trabalho de engenheiros de software, principalmente nas etapas de codificação e teste de aplicações.

 

Essa utilização específica da IA aumenta significativamente a produtividade dos desenvolvedores, já que reduz o tempo de escrita do código. Desse modo, os engenheiros podem se dedicar a tarefas mais estratégicas como design e a composição de aplicações, melhorando, assim, a qualidade do produto final.

 

4. Aplicações inteligentes

 

As aplicações inteligentes são, basicamente, softwares enriquecidos com inteligência artificial (IA) e fundamentados em dados provenientes de transações e fontes externas. Essas aplicações são capazes de aprender com interações e podem melhorar respostas de forma autônoma, otimizando a experiência de usuários, clientes, arquitetos e desenvolvedores.

 

De acordo com projeções do Gartner, até 2026, aproximadamente 30% dos novos aplicativos devem integrar a IA para gerar interfaces de usuário personalizadas e adaptáveis, marcando uma significativa evolução na interação entre as tecnologias e os usuários.

 

5. Força de trabalho conectada aumentada

 

Também chamada de ACWF (augmented-connected workforce), a força de trabalho conectada aumentada é uma estratégia para maximizar o valor gerado pelos trabalhadores humanos.

 

Este modelo faz uso de aplicações inteligentes e análises da força de trabalho, de modo a orientar o bem-estar, a experiência e a capacidade dos trabalhadores de aperfeiçoarem suas próprias habilidades e competências. Simultaneamente, o ACWF otimiza os  resultados das empresas, gerando impacto positivo em diversos setores internos. 

 

O Gartner prevê que, até 2027, cerca de 25% dos CIOs adotarão estratégias de ACWF, visando diminuir pela metade o tempo necessário para adquirir competências essenciais em funções-chave.

 

6. Gerenciamento contínuo de exposição a ameaças

 

O gerenciamento contínuo de exposição a ameaças ou, em inglês, continuous threat exposure management (CTEM), é uma abordagem proativa e sistemática que possibilita às empresas avaliar continuamente a acessibilidade, a explorabilidade e a exposição de seus ativos físicos e digitais em relação às ameaças de segurança.

 

Ao contrário de abordagens tradicionais que podem se basear em avaliações pontuais, o CTEM adota uma perspectiva consistente, acompanhando e avaliando constantemente o ambiente de segurança. Ele visa identificar e mitigar riscos à medida que evoluem, garantindo uma resposta ágil a diferentes tipos de ameaças.

 

7. Clientes de máquinas

 

Os clientes-máquina (também conhecidos como custobots ou máquinas clientes) são entidades econômicas não humanas com a capacidade autônoma de negociar e adquirir bens e serviços mediante pagamento.

 

Essas entidades são muitas vezes associadas à Internet das Coisas (IoT) e automação, pois podem ser máquinas, dispositivos ou sistemas conectados à rede que realizam transações comerciais sem intervenção humana direta.

 

Esses clientes-máquina são projetados para interagir com outros sistemas, realizar transações financeiras e tomar decisões com base em algoritmos e dados pré-programados. Um exemplo prático seria um dispositivo conectado que pode reabastecer automaticamente um estoque ao perceber que os níveis estão baixos, negociando e efetuando a compra sem a necessidade de intervenção humana.

 

Conforme aponta o levantamento do Gartner, até 2028 haverá 15 bilhões de produtos conectados com potencial para agir como clientes. Essa tendência movimentará trilhões de dólares nos próximos anos e se tornará mais impactante do que a chegada do comércio eletrônico.

 

8. Tecnologia sustentável

 

A tecnologia sustentável compreende um conjunto de soluções digitais destinadas a promover resultados ambientais, sociais e de governança (ESG), visando sustentar o equilíbrio ecológico e os direitos humanos a longo prazo.

 

A implementação de tecnologias como internet das coisas, inteligência artificial, criptomoeda e computação em nuvem tem levantado preocupações e debates acerca do consumo de energia e os impactos ambientais associados. Isso realça a importância de assegurar que o uso de Tecnologias da Informação (TI) seja mais sustentável, eficiente e circular.

 

Inclusive, o Gartner estima que, até 2027, 25% dos CIOs terão sua remuneração pessoal influenciada pelos impactos da tecnologia sustentável.

 

9. Engenharia de plataforma

 

Engenharia de plataforma é a prática de desenvolver e operar plataformas de autoatendimento. Cada plataforma, construída e mantida por uma equipe de produto dedicada, atua como uma camada projetada para atender às necessidades dos usuários por meio da interação com ferramentas e processos.

 

O propósito da engenharia de plataforma é aprimorar a produtividade, proporcionar uma experiência de usuário mais eficiente e otimizar a entrega de valor comercial.

 

10. Plataformas de nuvem da indústria 

 

Segundo projeções do Gartner, é esperado que, até 2027, mais de 70% das empresas adotem plataformas de nuvem industriais (ICPs) para impulsionar suas iniciativas de negócios, um aumento significativo em comparação com os 15% registrados em 2023.

 

As Plataformas de Nuvem Industrial (ICPs) são estruturas que visam abordar desafios e objetivos específicos de um setor, integrando soluções SaaS, PaaS e IaaS em uma oferta abrangente de produtos com recursos combináveis. 

 

Essas plataformas não apenas fornecem uma estrutura de dados ajustada ao setor, mas também incluem uma biblioteca de pacotes de ferramentas de negócios, ferramentas de composição e outras inovações de plataforma. 

 

Elas são, essencialmente, propostas de nuvem personalizadas, desenvolvidas para atender às demandas particulares de um setor, oferecendo flexibilidade para se adaptar às necessidades específicas de cada organização.

 

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